
11/07/09
Por uma Educação Melhor...

Reflexão final - Finalmente chegada ao porto onde agora descanso...

Análise da Indentidade em Sites Sociais - Intervenções no fórum
- A escolha da intervenção do Rui, está relacionada com o facto de mostrar um apanhado de quase todo o trabalho feito pelos grupos. Além das características que aponta relacionadas com as diferenças de género, especifica as marcas identitárias presentes nos vários sites e vai mais além com uma análise da relação entre essas marcas e o desenvolvimento pessoal dos jovens.
- A segunda intervenção escolhida vem acrescentar algo à primeira, sintetiza ideias ressalvando os aspectos mais marcantes dos sites analisados, no seu geral e alerta para aquilo que será o futuro de uma geração algo desenfreada na forma como se expõe e terminando com uma questão importante que deixa em aberto qualquer tipo de discussão sobre as consequências desta evolução tecnológica e a forma como ela é utilizada.
10/07/09
Análise da Identidade em Sites Sociais: Comentário e Reflexão

Competências: Identificar marcas identitárias da adolescência em sites sociais de jovens
Actividade: Construção em grupo de uma grelha de análise de marcas identitárias em sites sociais de jovens e análise de sites escolhidos, tendo em conta a grelha construida.
Comentário: Nada como a observação "in loco" ou estudo de caso para comprovarmos teorias, ideias e conseguirmos perceber melhor tudo o que vai sendo dito após leituras de textos sobre as várias temáticas. Esta actividade foi no fundo o culminar de tudo o que havia sido dito sobre identidade dos jovens, a sua construção e os sites sociais que eles constroem. A estratégia da procura de sites de jovens e análise com base numa grelha criada pelo grupo, fez com que nós observassemos, com olhos de ver e aplicássemos o que até aqui tanto discutimos. A prova estava à nossa frente, nos sites que analisamos, mais ou menos evidente. Para avaliarmos 4 sites acabamos por ver muitos mais. Foi interessante a partilha dentro do grupo, que mais uma vez trabalhou com afinco, das informações que os jovens transmitem nos seus sites. Cada elemento do grupo foi relacionando o observado com o assimilado previamente e o trabalho foi-se construindo. A partilha final com o grande grupo permitiu ver ainda mais além, até porque não havia análise única de hi5. Ampliamos conhecimento e mais uma vez partilhamos experiências e ideias.
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O trabalho desenvolvido ao longo desta unidade curricular culmina com o testemunho prático de tudo o que foi aqui referido. A forma como os jovens formam a sua identidade e como a tecnologia influencia essa formação. Existe um ciclo que se fecha em si mesmo quando nos apercebemos que a tecnologia ao dispor dos jovens é por eles utilizada de forma incrível e isso provoca uma formação mais ou menos atribulada da sua identidade. O resultado vai de encontro a um crescimento do individuo, mais ou menos equilibrado, mas que vai ter implicações na forma como ele utiliza as tecnologias em seu favor e para reflectir-se na sociedade a que pertence. Assim, cheguei, junto com os meus colegas de grupo a algumas conclusões:
- a análise dos sites sociais por nós feita e os resultados obtidos são uma prova das competências dos nativos digitais.
- A dificuldade em acompanhar, muitas das vezes os jovens neste percurso de utilização desses sites prende-se com a ligação tardia aos media, daí serem imigrantes digitais
- Está mais que definido o papel da Internet na construção da identidade durante a fase da adolescência, pela vivência de sentimentos de competência que permite.
- A Internet é um espaço por excelência da exploração da identidade e um meio de socialização
- Dada a elevada quantidade de adolescentes que aderem às redes sociais, torna-se urgente a necessidade de segurança na Internet e o acompanhamento pelos pais/educadores em termos de atitudes e formação/informação
- Os jovens assumem uma cultura escrita específica nos seus sites “As tecnologias não são realmente um fim em si mesmas, mas antes um meio para atingir um fim”. Todo o trabalho desenvolvido pelos vários grupos nesta actividade foi de encontro a uma resposta. Os nativos digitais utilizam a tecnologia ao seu alcance como um meio, até inconsciente de construção da sua identidade, nomeadamente nos sites que produzem e a partir dos quais interagem socialmente. Esses sites impregnam-se de marcas identitárias específicas dessa situação.
Trabalho do grupo em http://www.slideshare.net/sandramvsousa/grupo-reggae-1#stats-bottom
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A base bibliográfica foi toda a referida até à data
28/05/09
Média Digitais e Construção da Identidade Social: Comentário e Intervenções no fórum
- A primeira intervenção vem colocar uma questão importante. Muitas vezes cai-se no erro, a meu ver, de que os jovens pretendem uma melhor performance na elaboração dos seus sites. Na realidade, há que combater esta ideia porque, maioritariamente, os jovens pretendem uma receita simples, rápida e com os resultados pretendidos. Aqui referi essa situação, em contraponto ao que havia sido referido em outras intervenções.
- Na segunda intervenção são referidos aspectos de base. Aquando da construção do seu site, A possibilidade de defesa ao "inventar", pelo jovem, de informações, o "faz de conta" a identificação com o grupo de iguais por um lado e a grande importância que o acompanhamento por adultos tem pelo outro. O mau ou não acompanhamento dos jovens neste processo, como refere o Paulo, pode trazer consequências inevitáveis e muito desagradáveis, pessoais ou sociais. _______________________________________
26/05/09
Média Digitais e Construção da Identidade Social

Neste artigo, Gitte Stald, propõe-se reflectir sobre a importância do telemóvel enquanto meio de comunicação privilegiado dos jovens e a sua influência nos processos de afirmação e construção de identidade social. O telemóvel tem um valor simbólico imediato, de grande poder para os jovens. Para os adolescentes o telemóvel, ao contrário dos adultos, simboliza muito mais do que sua função prática pressupõe. Assume-se como um meio de comunicação de duplo significado, enquanto ferramenta e canal para a troca de informação e instrumento de socialização que decorre desse processo. O aparelho em si dá-nos sinais sobre a identidade do seu utilizador. A questão do “estar presente” prende-se com 3 percepções mutuamente relacionadas. A percepção da presença num espaço partilhado (quer seja físico, virtual ou psicológico); a capacidade de estar, simultaneamente, "presente" em mais que um sítio; a potencial perturbação provocada por um telemóvel em situações sociais. Os jovens estão sempre noutro local, potencialmente, diferente do local físico em que se encontram. Embora eles considerem um ideal normativo de comportamento em relação ao uso do telefone (no contexto de família ou amigos), o telemóvel acaba por “afastar” as pessoas com quem se está, dada a necessidade de verificar se há mensagens ou de responder a uma chamada. Não é possível estar realmente em dois sítios ao mesmo tempo. O uso da linguagem, a sua forma actual de interagir nos diálogos provoca um suporte que mantem a existência dos grupos sociais, bem como um sentimento de pertença a um grupo. Os jovens vivem num período que se caracteriza por um sentido colectivo e pessoal de fragmentação e incerteza. O telemóvel serve como ferramenta pessoal predominante para coordenação dos dias, para a actualização de cada um nas redes sociais e para a partilha colectiva de experiências. É assim o mediador de significados e emoções que pode ser extremamente importante na formação da identidade nos jovens. A necessidade de aprender a gerir e desenvolver a identidade pessoale a importância da ligação social é facilitada pelo telemóvel. Daí se falar de "indentidade móvel". A constante negociação de valores e representações e a necessidade de se identificarem com os outros resulta numa fluidez de identidade. A constante disponibilidade e presença associados ao telemóvel demonstra quão importante ele é. Reforça e aumenta um ritmo de comunicação intenso e de experiências emocionais e intelectuais. O telemóvel é uma ferramenta importante que permite a uma pessoa estar no controlo, mas ao mesmo tempo tem-se tornado mais importante ser-se capaz de controlar o equipamento. Numa comunicação por telemóvel está-se fisicamente presente num espaço, mas mentalmente presente em um outro. Ele proporciona um sentimento de proximidade e segurança numa determinada situação, chegando a ser comparado a um “guarda-costas” simbólico. Um outro aspecto prende-se com a função do telemóvel como uma ligação pessoal, uma espécie de diário de vida que guarda momentos, memórias, pensamentos de uma forma visual e textual. O telemóvel acaba por ter também uma função de bloggmovél privado que pode ser partilhado com amigos. Permite documentar experiências pessoais com som, imagens e video e é um equipamento que está sempre presente, disponível, no local onde uma situação acontece. É assim uma ferramenta chave para capturar momentos, armazenar informação e documentar experiências. O telemóvel funciona também como um tipo de diário digital que é alegremente partilhado com amigos, mas também pode ser concebido como uma extensão do corpo e da mente e até mesmo um tipo de “eu” adicional. Ele representa uma linha para a auto percepção e há quem argumente que o utilizador do telemóvel é um tipo de cyborg. Os jovens experimentam uma certa simbiose com os seus telemóveis, em que o equipamento físico se torna entendível como uma representação do significado pessoal e de identidade. Não se trata tanto do equipamento, mas sobretudo do conteúdo que por exemplo o cartão SIM contém. O número de telemóvel, numa mudança de equipamento mantém-se inalterado, uma vez que os jovens consideram ser é o código para as relações sociais e íntimas. Como instrumento de aprendizagem social, pode ser entendido como aprendizagem aquando das interacções sociais e assim aprendizagem das normas sociais. Estas normas estão em constante testagem e modificação pelos jovens. Como elemento causador muitas das vezes de distúrbio em situações de comunicação face a face, o telemóvel é utilizado contra as regras em ambientes públicos, por exemplo quando se utiliza em conversas demasiado altas, ou em locais como restaurantes, embora estas situações variem com as culturas. Por outro lado, há uma moderação e ensino do bom comportamento entre os jovens. Cada troca comunicativa envolve negociação de normas sociais e assim a identidade do grupo. Embora as normas variem entre os grupos, os comportamentos sociais reflectem as normas colectivas. Verifica-se que uma negociação mútua das normas sociais é qualidade básica da identidade do grupo para uma integração na comunidade.
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26/04/09
Construção da identidade social nos adolescentes no contexto online
- são fáceis de usar, não sendo necessários conhecimentos em HTML;
- as formas de arquivar a informação e conhecimento facilitam o seu acesso;
- oferecem oportunidades para os outros comentarem e darem assim um feed-back;
- promovem uma comunidade on-line pela possibilidade da presença de links para outros blogs;
- Possuem facilidade de manutenção e criação sem necessidade de recorrer a um técnico;
Numa análise a vários blogs e após estudos vários, chegou-se à conclusão de que existem diferenças na sua criação, apresentação e linguagem tendo em conta o género.
Um outro aspecto interessante é a forma como os jovens comunicam na impossibilidade dos gestos corporais, expressões faciais, vitais para expressar a opinião e as atitudes. Eles usam os imoticons, famosos smiles, grafismos mais utilizados pelas raparigas no seu discurso, o que pode reflectir a maior predisposição para os rapazes "negarem" os seus sentimentos. Estes utilizam um estilo de linguagem mais directo e intimista, enquanto que os elementos femininos apresentam uma maior timidez e baixa auto-estima, usando eufemismos como fuga às questões, utilizando a linguagem de uma forma bem mais passiva e até mesmo cooperativa.
No que se refere à identidade sexual, o espaço on-line favorece, pela sua flexibilidade e anonimato a expressão sexual dos jovens, bem como a sua exploração.
Em torno de todo este potencial proporcionado nomeadamente pelos blogs, acrescenta-se o perigo que representa a possibilidade de contacto com estranhos e as consequências que daí possam advir. Este aspecto está relacionado com o facto de, através do blog, os jovens poderem ser contactados on-line de variadas formas.
Consistente com a teoria de Erikson, criar uma página pessoal ou um blog relaciona-se também com sentimentos de mestria ou competências. Muitos dos jovens que criam páginas pessoais ou blogs dizem-se orgulhosos das suas habilidades que se definem, tendo em conta o uso de gráficos, existência de links, interesses, a presença explícita de valores e referências a hobbies ou desporto. Mais uma vez estas definicões variam consoante o género. Esta mestria é experienciada na criação e conteúdo do recurso construido.
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http://lakshmibharadwaj.blogspot.com/2007/09/why-do-teenagers-blog.html
17/04/09
Identidade Social na Adolescência - Intervenções no fórum
- Aquando da primeira intervenção aqui referida, considero que, após toda a leitura efectuada e textos alongados/sínteses colocadas por colegas, achei por bem fazer referência a aspectos que considerei mais marcantes. O facto de os blogs servirem como um diário com possibilidade de feed back e contributos para a construção da auto imagem do jovem. Por outro lado, a referência ao potencial do anonimato e ao sentido prático em termos técnicos que é o blog. Junto a isto o facto de ter feito pesquisa extra que ajuda a fundamentar de forma mais intensa, a opinião.
- Quando analisamos determinada temática, à luz de certas teorias e tendo em conta opiniões e reflexões, creio que o estudo de caso vem comprovar, combater ou levar a mais pesquisa a nossa opinião formada sobre o tema em causa. Neste caso, quando se está a analisar a formação da identidade dos adolescentes, e a forma como a utilização nomeadamente dos blogs interfere nessa formação, nada como um estudo de caso. Depois de tanta leitura e análise procurei blogues de adolescentes e o que refiro aqui possibilita a observação de muitos dos aspectos que foram referidos ao longo dos temas no fórum. É feita referência à linguagem utilizada, a partilha de experiências, o diário feminino típico. Por outro lado faço a proposta para que algum colega encontre um blog masculino, já que nas nossas leituras foi sendo feita sempre uma comparação de género.
15/04/09
Identidade Social na Adolescência - Comentário e Reflexão
14/04/09
Cultura Digital - Terminologia: Comentário e reflexão
Comentário e reflexão - Quando a nossa prática educativa necessariamente invereda pelas tecnologias, isso implica uma constante actualização dos termos utilizados e que a cada dia se ampliam em número. Esta actividade algo dissolvida nas outras, possibilitou, sem grande esforço, a criação de um glossário acessível a todos os estudantes e de grande utilidade. Mais termos poderia ter, embora os constantes da actividade sejam um acrescento a muitos que suponho já eram de conhecimento geral. Por outro lado, o facto desta actividade ter sido feita de início garantiu o conhecimento de termos que acabaram por ser utilizados em outras unidades curriculares, como o caso de "avatar" ou peer -2 - peer. Assim, considero ter sido um ganho muito grande, esta actividade, pela forma como foi conseguida e no tempo em que aconteceu. Apesar de me terem proposto três termos para contribuir para o glossário, tive a curiosidade de fazer uma leitura atentada aos restantes de modo a poder ganhar ainda mais com esta actividade.
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Profit/$$ por Paula Simões - Domingo, 29 Março 2009 O conteúdo e a organização dos sites comerciais é muitas vezes concebido com rentabilidade como um dos principais factores. Esta motivação com base no lucro pode ter impacto na experiência dos utilizadores dos websites
Real-Time por Paula Simões - Domingo, 29 Março 2009 Relaciona-se com uma actualização tecnológica que pode sustentar-se com base na comunicação por texto ou Internet, a um grau muito próximo de uma interacção pessoal. Um sistema em tempo real, pode ser aquele onde a sua aplicação pode ser considerada critica na sua consecussão, tendo em conta o tempo de acção
Revver por Paula Simões - Domingo, 29 Março 2009 É um serviço de partilha de videos gerados apenas pelo usuário que é pago pelos videos a que faz upload (50/50). Os vídeos podem ser exibidos, descarregados e partilhados em toda a web. Revver é uma plataforma de publicitação de videos que pode permitir a um terceiro elemento construir o seu próprio site Revver. Aqui este terceiro elemento também é pago numa proporção de 40/40/20.
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http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/mod/glossary/view.php?id=89598
13/04/09
Nativos Digitais versus Imigrantes Digitais - Comentário e Intervenções no fórum
- A primeira intervenção escolhida relacionou-se com o tema que estava a ser discutido, isto é, a importância que eu frizo de a aprendizagem não dever ser centrada nos critérios e interesses do aluno, bem como a necessidade dos professores orientarem e monitorizarem aquela, de modo a colmatar as falhas ao nível da proficiência do alunos. Se estes não são orientados, o seu trabalho deriva realmente para os seus interesses de forma caótica, incoerente, sem objectivos educativos. Face à aprendizagem exterior à escola que o aluno realiza, o papel de um professor é muito importante.
- A segunda intervenção retrata na perfeição o passado, presente e o futuro das gerações. A rapidez com que a tecnologia invadiu os nossos espaços, o conflito dos imigrantes digitais entre o mandar um mail ou uma carta de correio, as dificuldades de relacionamento entre os nativos e os imigrantes quando se trata de aprendizagem com a utilização das tecnologias. Para terminar em grande fica a mensagem, o futuro é incerto mas é “necessário aprender a navegar num oceano de incertezas através de arquipélagos de certezas”.
12/04/09
Nativos Digitais versus Imigrantes Digitais - Reflexão pessoal
Quem é o estudante digital?
O Homem como um ser comunicativo desde cedo recorreu a um conjunto de signos culturais. Deste modo, as sociedades humanas têm sido "sociedades de comunicação", variando o grau de complexidade das tecnologias utilizadas para tal. É muito dificil actualmente imaginarmos uma vida sem telefone, rádio, televisão ou o computador. A utilização crescente destes média provocaram transformações no nosso estilo de vida e levou-nos a considerar a diferença entre aqueles que nasceram na dita era digital e os que não tendo nascido nesta altura tentam se integrar e adaptar a toda a panóplia de tecnologias digitais. Dada a chegada rápida e disseminação da tecnologia digital, verificou-se uma descontinuidade enorme na forma como o desenvolvimento dos jovens aconteceu. O resultado deste desenvolvimento e da interação com ele tem levado a que os estudantes pensem e processem a informação de forma diferente dos seus antecessores. Diferentes tipos de experiências levaram a diferentes parâmetros de pensamento. Actualmente, o nativo digital e mais especificamente o estudante digital diferem do Imigrante a níveis diferentes, nomeadamente na socialização, envolvimento, capacidade de análise, pesquisa, aprendizagem, jogo, avaliação, coordenação, conhecimento de terceiros, criação, troca, compra e venda ou partilha. As crianças são socializadas de forma diferente dos seus pais. Como refere Prensky, citando o NetDay servey 2004, "Students are not just using technology differently today, but are approaching their life and their daily activities differentely because of the technology" . Podemos estabelecer diferenças entre o estudante digital e o imigrante:
- Como elemento singular, os estudantes são inclusos na era digital;
- Abertos ao Mundo, à mudança constante e maior complexidade, renitentes perante os desafios, os estudantes são exigentes e autodidactas;
- Os imigrantes, fechados no seu mundo, tentam adaptar-se embora sempre com um pé atrás, imitam na tentativa de se infoalfabetizarem, mas sempre algo reticente face ao novo e desconhecido;
- Pensam e processam de forma espontânea e rápida;
- São interactivos quer com a máquina quer com a rede global;
- Motivados e criativos, dinamizam a sua acção perante a máquina e perante o Mundo de uma forma exigente;
- Comunicadores natos que, embora com destreza na utilização das ferramentas simples e superficiais, não as utilizam com proficiência;
- Socializam e são socializados numa atitude de partilha e envolvência;
- Adoptam comportamentos em função do contexto de utilização (chat, e-mail, etc);
- São aventureiros ao testarem os limites e transgredirem as regras definidas;
- São criadores imaginativos, inventivos na busca de soluções rápidas dos problemas, na medida da sua impaciência;
- São selectivos em todo o potencial de utilização, permitindo-se agir no que promove a sua motivação
Salvo se se pretender o esquecimento perante a educação dos Nativos Digitais, até que cresçam e aprendam por si, é necessário reconsiderar metodologias e conteúdos.
- Os professores têm de aprender a comunicar na linguagem dos seus alunos, sem descurar aquilo que é importante em termos de competências;
- Há que adaptar os conteúdos ligados à escrita, leitura, aritmética, mas também ética, política ou sociologia;
- Há que criar metodologias diferentes para os vários assuntos a vários níveis, utilizando os estudantes como guias;
- Há que encontrar um ponto de equilíbrio entre os vários actores do sistema de ensino-aprendizagem: escola, professor e aluno;
- É preciso reconhecer as necessidades específicas dos estudantes;
- É preciso redesenhar um novo ambiente de aprendizagem;
- É necessário vencer as resistências e enfrentar esta nova realidade.
Se O Imigrante quer chegar ao Nativo Digital tem de mudar. No sentido de um maior sucesso com base na motivação, surge a necessidade de MUDAR.. · Metodologias; · Conteúdos; · Formas de estar e aceitar